Vinho Scala Coeli Petit Verdot Tinto 2019 75cl
Região: Alentejo, Portugal
Casta: Petit Verdot
Álcool (%) – 15
Acidez total (g/l) – 5,7
pH – 3,56
Açúcares totais (g/l) – 1
Produzido a partir das melhores vinificações da colheita, utilizando castas menos tradicionais na região. Em 2019 resultou da vinificação da casta Petit Verdot, vindimada a 2 de outubro.
Neste dia as uvas foram cuidadosamente colhidas e levadas para a adega, onde se procedeu à maceração pré-fermentativa a frio,
seguida de fermentação alcoólica à temperatura de 28ºC e de maceração prolongada. Em cuba total de 30 dias. Estagiou 15 meses em barricas novas de carvalho francês.
A Vinha
A vinha da Fundação Eugénio de Almeida é composta pelas vinhas das herdades de Pinheiros, Casito, Álamo de Cima, Álamo da Horta e Quinta de Valbom. Conta com mais de 600 hectares de área de cultivo próprio, com vinhas em permanente processo de renovação e reconversão.
Está definida uma exigência elevada para a qualidade da uva, é feita uma análise e escolha meticulosas das parcelas em termos de natureza do solo, relevo, exposição solar, nas castas utilizadas e de dos restantes procedimentos técnicos de intervenção na planta durante a produção do fruto.
A seleção das castas que sustentam a produção vinícola da Fundação resulta da combinação entre a vasta experiência adquirida e a informação científica de que hoje se dispõe. A escolha das castas alentejanas consagradas e recomendadas para a Denominação de Origem Controlada Alentejo, sub-região de Évora, tem sido fundamental na criação dos vinhos. Nos vinhos brancos são usadas sobretudo castas alentejanas reconhecidas como a Roupeiro, a Antão Vaz e a Arinto, enquanto os vinhos tintos são obtidos a partir de castas tradicionais, como a Trincadeira, a Aragonês e a Castelão. Em parte residual usam-se também castas menos tradicionais mas igualmente qualitativas.
Cada parcela de vinha é tratada e trabalhada individualmente ao longo do ano de acordo com a idade, a casta ou as características do solo, sempre tendo em vista o vinho específico a que se destina. A colheita da uva é feita maioritariamente em vindima manual diurna.
A adega
Da linha de engarrafamento totalmente automatizada instalada na Adega Cartuxa saem anualmente cerca de seis milhões de garrafas, distribuídas por vinho branco, rosé e tinto das marcas Vinea Cartuxa, EA, Foral de Évora, Cartuxa, Scala Coeli e Pêra-Manca.
A Adega Cartuxa Monte de Pinheiros, situada na Herdade de Pinheiros, permite receber a totalidade da uva produzida nas vinhas da Fundação e conta com três premissas tecnológicas que a distinguem das demais: capacidade de refrigeração; possibilidade de triagem na totalidade da uva à entrada na adega e movimentação e transferência de massas unicamente por gravidade.
Dos anteriores equipamentos, hoje em desuso mas inovadores na altura em que foram introduzidos, existem ainda exemplares devidamente conservados, como é o caso das ânforas argelinas para a fermentação dos tintos e dos depósitos onde decorria a fermentação dos vinhos brancos. Estes depósitos de armazenamento, construídos em cimento, que foram mais tarde revestidos a resina para anular a porosidade do cimento, remontam à década de 50 do século passado, período em que o seu uso era prática comum.
A história
Por detrás da Adega Cartuxa está uma grande família, a família Eugénio de Almeida. Recuemos até 1913, ano em que nasce Vasco Maria, numa das mais influentes famílias do século XIX. Natural de Lisboa, cedo estabeleceu laços com Évora, onde a família detinha um extenso património. Vasco Maria sempre considerou as pessoas como a variável de maior valor em função da qual organizava todos os seus esforços. Destaca-se a revitalização da atividade vitivinícola e a aposta na plantação de uma vasta área de olival a escassos quilómetros de Évora, que resultaram nos vinhos e azeites até hoje produzidos.
Para dar um sentido ao legado dos seus antecessores Vasco Maria Eugénio de Almeida criou, em 1963, a Fundação Eugénio de Almeida, à qual doou todo o seu património e deixou a missão de promover o desenvolvimento cultural, educativo, social e espiritual da região de Évora. O que permite à Fundação Eugénio de Almeida concretizar o sonho humanista do seu fundador, quer através da realização de projetos e atividades para a comunidade, quer através do apoio financeiro a instituições e particulares, é principalmente a produção dos vinhos e azeites da Adega e Lagar Cartuxa.
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